Layer 1image/svg+xml

Abstract

This paper explores automated narratives and the ethical responsibility of communicators and media outlets in the age of artificial intelligence (AI). The central objective is to analyze how automation impacts journalistic production and the ethical implications of this new scenario, especially considering the growing influence of AI in communication. The research is predominantly bibliographical, revisiting relevant concepts and theories to understand the intersection between technology, communication, and ethics. The methodology used is based on a critical analysis of existing literature, including works by renowned authors in the field, such as Yuval Noah Harari and Luciano Floridi, as well as case studies that illustrate the implementation of AI in journalism. The results indicate that automation can increase efficiency in content production, but it also raises concerns about informational superficiality and the possibility of bias in the data used by algorithms, compromising the quality and reliability of news. The analysis reveals that, while AI can play a positive role by freeing journalists from repetitive tasks, human presence is essential to ensure critical analysis and in-depth information. Furthermore, the research discusses the concept of “automated journalism” and how it is redefining the traditional roles of journalists, who now need to act as information curators, selecting and contextualizing machine-generated content. It found that interaction between humans and machines is essential to preserving informative quality and journalistic credibility. The conclusions point to the need for a balance between technological innovation and ethics in communication, emphasizing that responsibility must always fall on professionals, who must be prepared to deal with the challenges posed by automation. The work reinforces the importance of ongoing training and ethical discussions that guide journalistic practice in the digital age, emphasizing that communication is not neutral, but rather a space of power that must be constantly analyzed in light of ethical principles. The research also suggests that, to address the challenges of disinformation and “filter bubbles,” it is essential to promote media literacy and digital literacy, empowering citizens to recognize biases and critically evaluate the information they consume. Thus, the paper concludes that mass communication can and should contribute to building a more conscious, ethical, and supportive society, guiding its content by formative principles and not solely by market interests. Ultimately, the presence of artificial intelligence in the information ecosystem requires a multidisciplinary and integrated response, involving government, the technology sector, the media, academia, and civil society, in order to build ethical and democratic governance of AI that respects human rights and promotes informational justice. The future of communication will depend on professionals’ ability to adapt to new technological realities, ensuring that ethics and social responsibility remain at the core of journalistic practice.

DOI:  10.63330/livroautoral122025-

ISBN:
978-65-83849-21-2

Year of publication: 2025

Page numbers: 1-90

Descrição

O presente trabalho explora as narrativas automatizadas e a responsabilidade ética dos comunicadores e veículos midiáticos na era da inteligência artificial (IA). O objetivo central é analisar como a automação impacta a produção jornalística e quais implicações éticas surgem desse novo cenário, especialmente considerando a crescente influência da IA na comunicação. A pesquisa é predominantemente bibliográfica, revisitando conceitos e teorias relevantes para compreender a interseção entre tecnologia, comunicação e ética. A metodologia utilizada se baseia em uma análise crítica da literatura existente, incluindo obras de autores renomados na área, como Yuval Noah Harari e Luciano Floridi, além de estudos de caso que ilustram a implementação de IA no jornalismo. Os resultados indicam que a automação pode aumentar a eficiência na produção de conteúdo, mas também levanta preocupações acerca da superficialidade informacional e da possibilidade de viés nos dados utilizados pelos algoritmos, comprometendo a qualidade e a confiabilidade das notícias. A análise revela que, embora a IA possa desempenhar um papel positivo ao liberar jornalistas de tarefas repetitivas, é fundamental a presença humana para garantir a análise crítica e a profundidade das informações. Além disso, a pesquisa discute o conceito de “jornalismo automatizado” e como ele está redefinindo as funções tradicionais dos jornalistas, que agora necessitam atuar como curadores de informações, selecionando e contextualizando conteúdos gerados por máquinas. Constatou-se que a interação entre humanos e máquinas é essencial para preservar a qualidade informativa e a credibilidade jornalística. As conclusões apontam para a necessidade de um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a ética na comunicação, enfatizando que a responsabilidade deve sempre recair sobre os profissionais, que precisam estar preparados para lidar com os desafios impostos pela automatização. O trabalho reforça a importância de uma formação contínua e de discussões éticas que orientem a prática jornalística na era digital, destacando que a comunicação não é neutra, mas sim um espaço de poder que deve ser constantemente analisado à luz de princípios éticos. A pesquisa também sugere que, para enfrentar os desafios da desinformação e das “bolhas de filtro”, é essencial promover a educação midiática e a alfabetização digital, capacitando os cidadãos a reconhecerem vieses e a avaliarem criticamente as informações que consomem. Assim, o trabalho conclui que a comunicação de massa pode e deve contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente, ética e solidária, orientando seus conteúdos por princípios formativos e não apenas pelo interesse mercadológico. Em última análise, a presença da inteligência artificial no ecossistema informacional exige uma resposta multidisciplinar e integrada, envolvendo o poder público, o setor tecnológico, a mídia, a academia e a sociedade civil, a fim de construir uma governança ética e democrática da IA que respeite os direitos humanos e promova a justiça informacional. O futuro da comunicação dependerá da capacidade de os profissionais se adaptarem às novas realidades tecnológicas, garantindo que a ética e a responsabilidade social permaneçam no centro da prática jornalística.

DOI: 10.63330/livroautoral122025-

ISBN:
978-65-83849-21-2

Ano de publicação: 2025

Numero de páginas: 1-90

AURUM EDITORA LTDA

CNPJ: 58.902.948/0001-12

DOI: 10.63330

Rua Bom Jesus, 212 – Sala 1904 – Juvevê, Curitiba – PR, 80035-010

Atendimento 100% online para todo o Brasil